Filósofos

O termo "filósofo" vem do grego antigo significando "amante da sabedoria". A cunhagem do termo foi atribuída ao pensador grego Pitágoras, no século VI a.C. No sentido clássico, filósofo era alguém que vivia de acordo com um determinado modo de vida, focando na resolução de questões existenciais sobre a condição humana; não era necessário que discorressem sobre teorias ou comentassem sobre autores. Aqueles que se comprometeram mais arduamente com esse estilo de vida seriam considerados filósofos e normalmente seguiam uma filosofia helenística.

Século VI a.C.

Pré-Socráticos:

Tales de Mileto (624-546 a.C.) Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.) Pitágoras de Samos (570-495 a.C.) Xenófanes de Cólofon (570-475 a.C.) Heráclito de Éfeso (540-470 a.C.) Parmênides de Eleia (530-460 a.C.)

Século V a.C.

Pré-Socráticos:

Anaxágoras de Clazómenas (499-428 a.C.) Empédocles de Agrigento (495-430 a.C.) Zenão de Eleia (490-430 a.C.) Leucipo de Abdera (460-370 a.C.) Demócrito de Abdera (460-370 a.C.)

Sofistas:

Protágoras de Abdera (490-415 a.C.) Górgias de Leontinos (485-380 a.C.) Pródico de Ceos (465-395 a.C.) Híppias de Elis (443-399 a.C.)

Filosofia Clássica:

Sócrates de Atenas (469-399 a.C.)

Século IV a.C.

Filosofia Clássica:

Platão de Atenas (428-348 a.C.) Aristóteles (384-322 a.C.)

Escola Cirenaica:

Aristipo de Cirene (435-356 a.C.) Cinismo: Antístenes de Atenas (445-365 a.C.) Diógenes de Sínope (413-323 a.C.)

Século III a.C.

Epicurismo:

Epicuro de Samos (341-270 a.C.)

Estoicismo:

Zenão de Cítio (333-263 a.C.) Cleantes de Assos (330-230 a.C.) Crisipo de Solos (279-206 a.C.)

Ceticismo:

Pirro de Epiro (318-272 a.C.)

Século II a.C.

Carnéades de Cirene (214-129 a.C.) Apolodoro de Atenas (180-110 a.C.)

Estoicismo:

Diógenes da Babilônia (230-140 a.C.) Panécio de Rodes (185-110 a.C.)

Século I a.C.

Estoicismo:

Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.)

Epicurismo:

Tito Lucrécio (99-55 a.C.)

Ecletismo:

Posidônio de Apaméia (135-51 a.C.)

Século I d.C.

Estoicismo:

Lúcio Aneu Sêneca (4 a.C.-65 d.C.) Epicteto de Hierápolis (50-120 d.C.)

Platonismo:

Plutarco (46-120 d.C.)

Século II

Justino (100-165) Tertuliano (160-220)

Estoicismo:

Marco Aurélio (121-180)

Ceticismo Pirrônico:

Sexto Empírico (160-?)

Século III

Patrística:

Clemente de Alexandria (150-215) Orígenes de Alexandria (185-253)

Neoplatonismo:

Plotino (205-270) Porfírio (234-305)

Século IV

Neoplatonismo:

Hipátia de Alexandria (351-415)

Século V

Patrística:

Agostinho de Hipona (354-430)

Século VI

Neoplatonismo:

Boécio (480-524)

Século VIII

Alcuíno de Iorque (735-804)

Século IX

Alquindi (801-873) Escoto de Erígena (810-877)

Século XI

Avicena (980-1037) Guilherme de Champeaux (1070-1121)

Século XII

Escolástica:

São Tomás de Aquino (1225-1274) Anselmo de Cantuária (1033-1109) Roscelino de Compiègne (1050-1121) Pedro Abelardo (1079-1142) Averróis (1126-1198) Maimônides (1138-1204)

Século XIV

Escola de Oxford:

Guilherme de Ockham (1285-1347) Dante Alighieri (1265-1321) Marsílio de Pádua (1275-1342) Ibne Caldune (1332-1406)

Século XV

Nicolau de Cusa (1401-1464)

Século XVI

Renascentismo:

Erasmo de Roterdã (1466-1536) Nicolau Maquiavel (1469-1527) Nicolau Copérnico (1473-1543) Thomas Morus (1478-1535) Martinho Lutero (1483-1546) Jean Bodin (1530-1596) Michel de Montaigne (1533-1592) Giordano Bruno (1548-1600)

Século XVII

Revolução Científica:

Galileu Galilei (1564-1642) Tommaso Campanella (1568-1639) Isaac Newton (1643-1727)

Empirismo:

Francis Bacon (1561-1626) Thomas Hobbes (1588-1679) John Locke (1632-1704)

Racionalismo:

René Descartes (1596-1650) Baruch Espinoza (1632-1677) Nicolas Malebranche (1638-1715) Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716)

Moralistas Franceses:

François de La Rochefoucauld (1613-1680) Jean de La Fontaine (1621–1695) Blaise Pascal (1623-1662) Jean de La Bruyère (1645–1696)

Século XVIII

Empirismo:

George Berkeley (1685-1753) David Hume (1711-1776) Étienne Bonnot de Condillac (1714-1780)

Iluminismo:

Giambattista Vico (1668-1744) Montesquieu (1689-1755) Voltaire (1694-1778) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) Denis Diderot (1713-1784) Barão d'Holbach (1723-1789) Immanuel Kant (1724-1804)

Moralistas Franceses:

Claude-Adrien Helvétius (1715-1771)

Romantismo:

Friedrich Schlegel (1772-1829)

Século XIX

Idealismo:

Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) Friedrich von Schelling (1775-1854) Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Utilitarismo:

Jeremy Bentham (1748-1832) William Godwin (1756-1836) John Stuart Mill (1806-1873)

Positivismo:

Auguste Comte (1798-1857) Herbert Spencer (1820-1903) Émile Durkheim (1858-1917)

Socialismo:

Joseph Fourier (1768-1830) Robert Owen (1771-1858) Ludwig Feuerbach (1804-1872)

Materialismo dialético:

Karl Marx (1818-1883) Friedrich Engels (1820-1895)

Anarquismo:

Joseph Proudhon (1809-1865) Henry David Thoreau (1817-1862) Piotr Kropotkin (1842-1921)

Sem vinculação:

Joseph-Marie de Gérando (1772-1842) Sören Kierkegaard (1813-1855) Friedrich Nietzsche (1844-1900)

Século XX

Filosofia da Ciência:

Ernst Mach (1838-1916) Henri Poincaré (1854-1912) Alfred Whitehead (1861-1947) Gaston Bachelard (1884-1962) Georges Canguilhem (1904-1995) Karl Popper (1902-1994) Thomas Kuhn (1922-1996) Paul Feyerabend (1924-1994)

Filosofia Analítica:

Gottlob Frege (1848-1925) Bertrand Russell (1872-1970) George Edward Moore (1873-1958) Ludwig Wittgenstein (1889-1951) Rudolf Carnap (1891-1970) Peter Frederick Strawson (1919-2006) Noam Chomsky (1928-)

Espiritualismo:

Raimundo de Farias Brito (1862-1917)

Filosofia da Mente:

Gilbert Ryle (1900-1976) David Chalmers (1966-)

Pragmatismo:

Charles Sanders Peirce (1839-1914) William James (1842-1910) John Dewey (1859-1952) Richard Rorty (1931-2007)

Marxismo:

Rosa Luxemburgo (1871-1919) Antonio Gramsci (1891-1937) Georg Lukács (1885-1971) Frantz Fanon (1925-1961)

Personalismo:

Emmanuel Mounier (1905-1950)

Fenomenologia:

Franz Brentano (1838-1917) Edmund Husserl (1859-1938) Max Scheler (1874-1928) Martin Heidegger (1889-1976) Karl Jaspers (1883-1969) Louis Lavelle (1883-1951) Edith Stein (1891-1942) Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) Alphonse de Waelhens (1911-1981) Peter Sloterdijk (1947-)

Existencialismo:

José Ortega y Gasset (1883-1955) Gabriel Marcel (1889-1973) Jean-Paul Sartre (1905-1980) Simone de Beauvoir (1908-1986)

Absurdismo:

Albert Camus (1913-1960)

Hermenêutica:

Wilhelm Dilthey (1833-1911) Hans-Georg Gadamer (1900-2002) Paul Ricoeur (1913-2005)

Estruturalismo:

Ferdinand de Saussure (1857-1913) Claude Lévi-Strauss (1908-2009) Roland Barthes (1915-1980) Louis Althusser (1918-1990) Jacques Derrida (1930-2004)

História da Ciência:

Alexandre Koyré (1892-1964)

Escola de Frankfurt:

Walter Benjamin (1892-1940) Max Horkheimer (1895-1973) Herbert Marcuse (1898-1979) Erich Fromm (1900-1980) Theodor Adorno (1903-1969) Jürgen Habermas (1929-)

Filosofia Política:

Norberto Bobbio (1909-2004) John Rawls (1921-2002)

Pensamento Complexo:

Edgar Morin (1921-)

Filosofia Pós-Moderna:

Jean-François Lyotard (1924-1998) Gilles Deleuze (1925-1995) Michel Foucault (1926-1984) Jean Baudrillard (1929-2007) Félix Guattari (1930-1992)

Filosofia da libertação:

Enrique Dussel (1934-)

Análise do discurso:

Michel Pêcheux (1938-1983)

Pós-Estruturalismo:

Jacques Rancière (1940-)

Sem vinculação:

Henri Bergson (1859-1941) Teilhard de Chardin (1881-1955) Achille Mbembe (1957-)

Filosofia Continental:

Hannah Arendt (1906-1975) Giorgio Agamben (1942-)

Filosofia para crianças:

Matthew Lipman (1923-2010)

Século XXI

Byung-Chul Han (1959-)Mario Ferreira dos Santos (Tietê, 3 de janeiro de 1907 – 11 de abril de 1968) Olavo de Carvalho (Campinas, 29 de abril de 1947 – Richmond, 24 de janeiro de 2022)